- Praia do Vau

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Trabalho de Campo

Sábado, 24 de Abril de 2010, juntamente com o professor de geografia Ricardo Marcelino, nós alunos do 2ªA vespertino, partimos da Igreja Matriz de Santo Antônio de Grão Mogol, ás 7:10, com destino a Trilha do Vau e por final o Rio Itacambiruçu.




    O objetivo desse percurso era dá aprofundamento nos assuntos estudados em classe e ter um melhor aprendizado sobre Biomas, Clima, Relevo e estruturas geológicas da região. É importante lembrar que o projeto foi instituído em sala de aula com a colaboração e concordância dos alunos.
Iniciamos o percurso pela rua Cristiano Relo, e chegando a área da serra Geral, percebemos então características do solo e de biomas da região, em um percusro não muito longo, mais com evidências geomorfológicas.



                         As Características Geomorfológicas aprofundadas no percurso foram :

                                       Clima

 O Clima desta região é Tropical semi-úmido, que cujas características são variações de temperaturas anual com média superior a 20ºC, não observa-se diretamente a passagem de estações do ano; mais relevantes características de inverno e verão. Apresentando basicamente duas estações bem definidas : Inverno Ameno e Seco, Verão Quente e Chuvoso.







                                     Solo e Relevo


    O Solo da região exerce fortes influências na formação vegetal predominante.
É um Solo muito antigo, com derivação de uma formação mais antiga que os Andes. O que não justifica ser um solo imaturo, com rocha matriz aflorada e muito pobre em nutrientes.




                 É um solo que apresenta predominantemente, derivações de quartzito e arenito.




   A região apresenta um solo úmido, mas este sendo raso, arenoso e muito pobre, o que consequentemente impede a formação de uma vegetação mais elevada ou de grande porte.




   Ao longo do percurso, percebemos que essa área da Serra do Espinhaço foi formada por processo de riftiamento e sedimentação.  O que se percebe facilmente nos diversos tipos de rochas locais, contendo em si, várias camadas presentes, que demonstram os processos de sedimentação presentes em vários períodos geológicos.




  Observamos também, um relevo muito acidentado de difícil acesso, e com rochas muito tortuosas, o que evidencialmente demonstram serem formadas  por processo de epirogênese.



 A Serra do Espinhaço faz parte da única Cordilheira do Brasil.  No Relevo da Serra do Espinhaço, predomina-se os processos erosivos nas regiões mais altas ou planaltos, e sedimentações nas regiões baixas de planícies.  Podemos encontrar os seguintes processos erosivos presentes : químico, físico, pluvial e eólico.


                    Biomas e Formações Vegetais

A região não apresenta uma vegetação diversificada, por conter um solo arenoso, extremamente pobre, o que não permite o afloramento de uma vegetação elevada.




 A região não apresenta um Cerrado estrito senso, devido a isso a vegetação é uma transição de biomas, sendo eles cerrado e caatinga.



Prevalece o bioma Cerrado que caracteriza-se pela presença de pequenos arbustos, raízes profundas e árvores retorcidas, com cortiça (casca) grossa e folhas recobertas de pêlos (o que dificulta a perda de água).



  É constituído de vegetação caducifólia ( ou estacional ) . É uma formação adaptada ao Clima Tropical típico, com chuvas abundantes no verão e inverno seco.
  Percebe-se também que a nossa região não possui o chamado "Cerradão" pois é constituído por arbustos, e árvores de baixo porte, devido a infertilidade do solo e transição dos biomas.



  O Cerrado possui uma aparência seca, de savana tropical. As plantas com raízes longas, retiram nutrientes e água do solo a mais de 15 metros de profundidade.


   Já a Caatinga apresenta vegetação xerófilas, ou seja, adaptadas ao clima seco e pouca quantidade de água. Algumas plantas armazenam água, outras possuem raízes superficiais para captar o máximo das chuvas. Possuem poucas folhas ou espinhos, para diminuir a evapotranspiração.




Apresentam arbustos caducifólios e espinhosos, ocorrem também cactacéas, como Mandacaru.





É de grande importância ressaltar, que essas conclusões foram tiradas a partir de explicações do professor Ricardo Marcelino ao longo do percurso, dando mais ênfase, e  proporcionando um  fácil entendimento e  maior aprofundamento da matéria estudada.



"O conhecimento é a única ferramenta de produção que não está sujeita a depreciação."
                                        John Maurice Clarke







Créditos Finais:

Trabalho de Campo na Serra do Espinhaço, na região de Grão Mogol/MG

Contéudo: Geografia
Professor: Ricardo Marcelino
Turma: 2º "A" vespertino
Grupo:  Donéria Damasceno, Maria Eduarda Andrade, Pricila Soares, Marcela Alves e Ana Emilía Pereira.

Grão Mogol - Dados Gerais



Grão Mogol, cidade histórica, situa-se no sudeste do Brasil e Norte de Minas Gerais, com população de 15.889,622km² na altitude 1344 que se localiza na Serra da Bocaína, na qual o Bioma que prevalece é o Cerrado, com clima tropical de Altitude.
- Densidade : 4,0 hab/km²
- Fuso Horário : UTC-3
- IDH : 0,672 médio
- PIB : R$ 50,459 mil
- PIB per capita : R$ 3.274,00